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Governo 18-07-2025
Generais aplaudem Chefe de Estado pela condecoração de altas patentes

Vários generais condecorados, quinta-feira, em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço, consideraram o gesto de grande valor, por reconhecer e valorizar todo o contributo por eles dado em prol da Pátria.

A iniciativa, inserida no quadro das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro deste ano, abrangeu altas patentes das Forças Armadas Angolanas (FAA) com participação, sobretudo, em momentos cruciais dos processos que culminaram com a Independência Nacional e da Paz que o país vive desde 2002.

A cerimónia de outorga de condecorações, realizada sob o lema: "Dos campos de batalha à paz: uma só bandeira, um só compromisso com a Nação", começou com a distinção do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, seguido do segundo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, cujas medalhas e os certificados foram recebidos, pessoalmente, pelas respectivas viúvas, designadamente, Maria Eugénia Neto e Ana Paula dos Santos.

Em breves palavras à imprensa, no intervalo da cerimónia, Maria Eugénia Neto valorizou o gesto e encorajou a organização a prosseguir com a iniciativa.

Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, com as patentes de Generais de Exército, foram condecorados com a Medalha da Palma Militar, que, de acordo com a Lei das Condecorações Militares das FAA, é a de maior hierarquia do Subsistema das Condecorações Militares e constitui a mais alta distinção das Forças Armadas Angolanas.

A Medalha da Palma Militar compreende uma única classe e é confeccionada em ouro. A mesma é outorgada aos generais e almirantes que atinjam o topo da carreira e aos militares que alcancem o posto mais alto da sua arma, serviço ou classe.

Constam ainda, entre os vários requisitos para a distinção com esta medalha, a prática de actos relevantes em prol da defesa militar da pátria e da garantia da ordem constitucional, a prática de actos heróicos de abnegação e valentia extraordinários, assim como actos de grande coragem moral e de excepcional capacidade de decisão.

"Cerimónia ficará para a história"
O general de Exército Geraldo Sachipengo Nunda, também condecorado com a Medalha da Palma Militar, considerou o acto uma honra para si e para a sua família.

"O sentimento é de dever para com todos os soldados que estiveram sob o meu comando, por quanto fizeram para que pudéssemos colocar, também, a nossa pedra na busca não só da Independência, mas, também, da paz para o nosso país", ressaltou o ex-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas.

Para o também ex-embaixador de Angola no Reino Unido, a iniciativa do Presidente da República, em condecorar altas patentes das FAA, reveste-se de grande importância, na medida em que homenageia actos de bravura daqueles que, em circunstâncias próprias, defenderam o País. "É uma cerimónia muito importante que ficará para a história", acentuou Geraldo Sachipengo Nunda.

Outra figura condecorada, a título póstumo, foi o general Kundi Paihama, cuja medalha e o certificado foram recebidos pela filha Zaida Paihama. "O meu pai viveu uma vida completa de luta e batalhas pelo nosso país, razão pela qual, para nós, família, é um grande reconhecimento de Sua Excelência Presidente da República, João Lourenço", afirmou Zaida.

Cerimónia mais importante nas FAA
Por outro lado, o general França Ndalu, igualmente condecorado, disse que esta cerimónia de distinção é a mais importante a nível das Forças Armadas Angolanas, por abranger o maior número de militares, sem distinção.

"Sentimo-nos reconhecidos, pelo pouco que fizemos à Pátria, mas fico regozijado não somente por mim, mas, principalmente, por todos aqueles reconhecidos, inclusive àqueles que receberam a título póstumo, que, infelizmente, não podem estar aqui connosco", lamentou o general.

Quem também se mostrou satisfeito com a distinção foi o general Jaime Manuel Pombo Vilinga. Para o actual chefe do Estado-Maior General adjunto das FAA para a Área Operacional e Desenvolvimento, esta iniciativa constitui um acto de encorajamento aos jovens, no que diz respeito ao serviço da Pátria.

"A juventude deve ver nisso um grande exemplo para a identificação de uma Pátria que lhe sirva, amanhã, a eles e àqueles que virão depois deles", frisou. Entre as mulheres militares condecoradas ontem, esteve a actual deputada Ruth Adriano e a médica Filomena Maria da Silva Neto, que consideram o gesto de grande importância para as suas carreiras.

Iniciativa vai prosseguir com outras figuras militares
O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria destacou o facto de o acto de condecorações militares das Forças Armadas Angolanas ocorrer, pela primeira vez, no ano em que o país se prepara para celebrar o 50.º aniversário da Independência Nacional.

João Ernesto dos Santos "Liberdade" disse, na ocasião, que as condecorações vão continuar com a distinção de outros oficiais generais e almirantes, oficiais superiores, capitães e tenentes de navio.

Deste leque, prosseguiu o ministro, vão constar, também, os subalternos, sargentos, praças e as unidades, estabelecimentos e órgãos que tenham prestado exemplar contributo na elevação da Nação e das Forças Armadas Angolanas.

"Para o efeito, Sua Excelência Presidente da República e Comandante-em- Chefe das Forças Armadas Angolanas já delegou poderes ao excelentíssimo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, ao ministro da Defesa Nacional e ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, para prosseguirem com os actos de outorga", informou.

Foram condecorados um total de 163 figuras militares, sendo 75 oficiais generais com a Medalha da Palma Militar (classe única) e 88 outros membros com a Medalha do Valor das Forças Armadas (1ª classe).

Fonte: Jornal de Angola.

Fonte: Jornal de Angola.
Governo 18-07-2025
Produção regista 30 milhões de barris

A produção de petróleo de Angola atingiu 30.085.813 barris, em Junho deste ano, correspondendo a uma média diária de 1.002.860 barris, contra 1.026.433 previstos.
A informação é da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), que indica ter a produção de gás associado atingido 71.929 milhões de pés cúbicos, correspondente a uma média diária de 2.398 milhões, dos quais 1.073 foi rejeitado para a manutenção da pressão dos reservatórios,873 milhões de pés cúbicos foram disponibilizados à fábrica ALNG e 278 milhões foi utilizado para a geração de energia nas instalações petrolíferas.

A fábrica ALNG produziu 3.361.319 de barris de óleo equivalente, contra 4.331.282 barris de óleo equivalente previsto, o que representa uma redução de 22 por cento, devido à paragem programada das operações de 16 a 26 de Junho, para trabalhos de substituição do permutador calor E-1301. A inspecção e reparação do compressor TC-1411) corresponderam a média diária de 112.044 barris de óleo equivalente, dos quais 95.081 de LNG, 7.203 de Propano, 5.468 de Butano e 4.292 de Condensados.

O comunicado aponta que na Associação de Cabinda, a produção de LPG foi de 359.168 barris correspondendo a uma média diária de 11.972 barris, repartido pela produção de Propano de 6.912, Butano de 4.744 barris e LPG Onshore 316 barris.

Para o período em análise, os levantamentos de Angola foram de 27.888.106 barris correspondendo a uma média de 929.604 barris de petróleo por dia, contra 1.041.444 previstos, sendo que a Concessionária efectuou o levantamento de 6.517.481 barris, correspondentes a 23 por cento do total dos levantamentos, a SNL UNEP 4.822.382 barris, que corresponderam 17 por cento e a SNL E.P 1.498.643 barris correspondente a 5 por cento.

De realçar que, do total de levantamentos acima supracitado, 26.568.361 barris correspondem às exportações, enquanto 1.319.745 barris correspondem às entregas à Refinaria de Luanda.

Durante o mês de Junho estiveram em actividade 13 unidades de sondagem, sendo duas sondas em terra, Ideco 350 nas Associações FS/FST e HH220 no Bloco Cabinda Sul. Quatro unidades em águas rasas, a Jack Up Shelf Drilling Tenacious, SKD Jaya (tender), um barco, LWIV HAMAD EAGLE no Bloco 0 e a Jack Up Valaris V-144 no Bloco 1/14, sete unidades de sondagem em águas profundas, nomeadamente a Sonangol Libongos, Valaris DS-7, Saipem 12K, no Bloco 15/06, Sonangol Quenguela e Sonadril West Gemini, no Bloco 17/06, Transocean Skyros e o LWIV Siem Barracuda – RSLIP, no Bloco 32.

Foram realizados trabalhos em 26 poços, sendo oito operações de intervenções em poços produtores, dos quais dois concluídos, nove operações de perfuração/completação em poços de desenvolvimento, oito poços abandonados e um poço de serviço, perfazendo um total de 1.106 metros perfurados.

Dos 26 poços trabalhados, dois foram de pesquisa e 24 poços foram de desenvolvimento produtor e quatro poços suspensos.

Fonte: Jornal de Angola.

scm.gov.ao Ministra, Secretária do Conselho de Ministros

Ana Maria da Silva Sousa e Silva



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